O presidente executivo do Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui), Manuel Rossitto, se reuniu com o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Francisco Cavalcanti de Almeida, em São Paulo (SP). Também participaram do encontro os profissionais da área de saúde animal, Daniel Luiz Fechio e Paula Silveira.
Na ocasião, os envolvidos discutiram, principalmente, as questões relacionadas ao Mormo, doença que pode afetar outras espécies, além dos equídeos. O tema é bastante conhecido pelo presidente do CFMV, que possui experiência em programas do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (MAPA), como o de controle da Febre Aftosa no Brasil e o de Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovina.
Rossitto apresentou ainda os números estimados de equinos no Brasil, 5,7 milhões de exemplares. Desses, mais de 1 milhão estão destinados aos esportes e lazer e cerca de 4 milhões são utilizados na lida do campo. O presidente do CFMV falou sobre a importância de realizar um estudo epidemiológico por região, onde há maior incidência de mormo, “A nossa missão é trabalhar com profissionalismo e ética para garantir a segurança da sanidade desses animais e conscientizar o produtor rural de que somos o diferencial para um plantel sadio e valorizado”, destacou Francisco.
Rossitto também falou sobre as exportações de Equinos do Brasil e o que representam social e economicamente através da geração de empregos diretos e indiretos para o país e deixou um convite, “Gostaria de convidar o Conselho para uma maior aproximação com a cadeia produtiva de equídeos, bem como médicos veterinários e zootecnistas, visando a valorização às respectivas profissões nesse mercado.”, completou.
Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio (Caco), presidente do Conselho de Administração do IBEqui, reforçou a importância do apoio do CFMV às pautas da Equideocultura no Brasil. “Essa aproximação do Conselho Federal de Medicina Veterinária, com todas as esferas do nosso setor, seria fundamental também no processo de aprovação de diversas pautas que abrangem os Esportes Equestres no Congresso Nacional”, finalizou Caco Auricchio.