Como o próprio nome dá a entender, a Dermatofitose é um mal que afeta a pele, o pelo e em alguns casos, até os cascos dos equinos (áreas com presença de queratina). Considerada uma dermatite de contato biológico, além do comprometimento à saúde e a qualidade de vida do indivíduo, pode trazer também prejuízo estético e até econômico.
Alopecia (falhas no pelo), lesões arredondadas de variados tamanhos, de aspecto descamativo, sensíveis ao toque e, alguns casos, com presença de pruridos, são os principais sinais da presença do agente patológico, os fungos dermatófitos (gêneros: trichophyton, microsporum, epidermophyton).
Quando alojados no corpo do indivíduo passam a se alimentar da queratina produzida por ele, provocando, inclusive a morte do tecido epitelial. Fatores climáticos, idade, nutrição e imunidade, interferirão na intensidade dos sintomas apresentados.
Diagnose
O diagnóstico, feito por um médico veterinário, se dará através da observação dos sintomas e a realização do exame de cultura com amostras de tecido retirado da área afetada.
O tratamento inclui medicação via oral, shampoos, pomadas e outras metodologias que serão definidas conforme o estágio da doença. Também é essencial a higienização e esterilização das baias, cama, e de todo o material que entre em contato o animal contaminado (escova, cabresto, rasqueadeira, máquina de tosa, sela, manta e cabeçada, etc.).
Por ser transmissível pelo contato direto entre os animais, uma vez confirmado o quadro clínico, o exemplar e seus utensílios devem ser mantidos em quarentena e isolados do restante da tropa.
Dicas de prevenção
Equilíbrio nutricional (suplementação mineral com vitaminas A, D e E)
Boa ventilação e desinfecção dos ambientes ocupados (baias arejadas, camas sempre limpas e secas)
Não colocar o animal na baia enquanto ele estiver molhado (pós banho e atividades)
Não guardar imediatamente após o uso (molhados de suor): selas, mantas, cabeçadas e outros (secar ao sol é o ideal).
Utensílios de uso coletivo devem passar por um processo de desinfecção.