Dia do Médico veterinário

9 de setembro

  • LUCIANA MAIA BRAGA
  • 11/09/2017
  • 10h59

 

Poema do Veterinário

Cris Cervo

 

Ser veterinário, não é só cuidar de animais.

É sobretudo amá-los não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica.

Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.

Ser veterinário é ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los.

É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.

Ser veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim, se sofrem.

É dedicar parte de  seu ser à arte de salvar vidas.

Ser veterinário é aproximar-se de instintos.

É perder medos.

É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo.

Ser veterinário, é ter ódio de gaiolas, jaulas, correntes.

É perder tempo apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.

É permanecer descobrindo, através dos animais, a si mesmo.

Ser veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando,

arranhões carinhosos e mordidas de afeto.

É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato,

cheiro de baias, de curral, de esterco.

Ser veterinário é ter coragem de penetrar em um mundo diferente e ser igual.

É ter a capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma,

as únicas sinceras.

É adivinhar olhares, é lembrar de seu tempo de criança, é querer levar para casa

todos os cães sem dono.

Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos

sobre o amor e sobre a vida…