O primeiro procedimento que se deve preocupar quando for transportar animais é com o Guia de Trânsito Animal (GTA) emitida por um médico veterinário responsável. Nele constam dados como destino, condições sanitárias, dados do animal e o objetivo do transporte do equino. Essa é uma exigência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A falta do documento pode gerar multas. Para viagens interestaduais é necessário, também, o exame de anemia infecciosa equina.
Os cuidados são para preservar a integridade física, saúde e segurança dos animais. Assim como evitar disseminação de doenças contagiosas.
Geralmente, o transporte é feito em caminhões, mas, muitas vezes criadores, também, investem em trailers bem equipados. O local deve ser adequado a evitar que os animais escorreguem; tanto na hora do embarque quanto no desembarque, devem-se tomar todas as precauções para que os equinos não sofram lesões. A experiência do motorista deve ser considerada, assim como, a qualidade do meio de transporte. Ele deve, prioritariamente, ser adequado ao transporte de equinos, com piso próprio, rampa e altura da porta. Fazer utilização de protetores de membros, cauda, orelhas...
Segundo a médica veterinária, Jéssica Almeida, o espaço é muito importante e ele deve ser suficiente para o animal ficar de pé na sua posição natural e, eventualmente, deverão também dispor de espaço para poderem deitar-se; é necessária muita atenção, pois frequentemente os animais podem estranhar mudanças bruscas de ambientes, o acompanhamento do tratador pode ser importante. A água deve ser oferecida a cada seis a oito horas.
Assim, sua tropa estará protegida para qualquer viagem.
Foto: Henrique Ribas