Foto: Fala presidente - Maurício Araújo Ribeiro
Maurício Araújo Ribeiro assume pela segunda vez a presidência do Núcleo do Sul de Minas. Engenheiro agrônomo e especialista em Zootecnia Equina, ele equilibra a função de árbitro e instrutor da ABCCMM com a de presidente de núcleo.
Cheio de planos para a gestão, ele destaca os projetos que coloca em prática na região, entre eles, o incentivo e auxílio aos organizadores dos eventos regionais, bem como o subsídio financeiro aos associados nestes eventos, além do financiamento dos cursos em toda a região.
O lançamento da edição própria da revista Núcleo do Sul de Minas é outro orgulho do presidente. “Fomentamos a participação dos sócios, com custos mais acessíveis e facilitamos a forma de pagamento, auxiliando os mesmos a uma melhor divulgação de seus trabalhos”, comemorou.
Mauricinho também preza a valorização da união dos criadores do Sul de Minas. Entre os planos de ação, estão o fomento dos eventos e o fortalecimento dos criatórios. Para ele, o estar na região, berço do Mangalarga Marchador, facilita a criação pela tradição regional, o que beneficia bastante o primeiro contato e viabilização do início da criação, através de orientações e acesso a boa genética.
Com 225 associados, o Núcleo promove durante todo ano, disputadas copas de marcha, exposições, além de cursos e cavalgadas. O lançamento da revista no CBM, a realização da exposição Estadual de Minas Gerais e o 1º Leilão Virtual de Elite do Núcleo estão na agenda da entidade.
Mauricio Araújo enfoca o relevante papel dos núcleos regionais para a raça. “Podermos atuar como interlocutores entre os criadores e a Associação, enxergando esta estrutura como a federação, onde a ABCCMM seria o governo federal, os Núcleos o estadual e os Clubes do Cavalo como as prefeituras”, analisou.
Para ele, a raça vive um momento de glória, com a ampliação de mercado para animais de cabeceira, e de fundo, através do advento da transferência de embrião (receptoras) e cavalos para serviço. A única ressalva que Maurício fala sobre o assunto diz respeito à maior lisura e confiabilidade nos negócios, por parte de uma minoria, mas que acabam prejudicando.
Determinado, ele acredita que a mão de obra é um desafio que a raça enfrenta. “Isso é um problema geral, tanto de competência como o de comprometimento, mas temos muitos bons profissionais e cada vez mais gente correndo atrás de qualificação, que com a experiência de outros bons peões, tratadores e criadores estão conseguindo atingir um nível melhor, além dos projetos fomentados pela Associação”, explicou.