Na última publicação da série “Em Memória”, você conheceu a história de Angahy, animal que é dono do primeiro registro da ABCCMM para machos, mas e a primeira égua registrada na raça, você a conhece? Se não, te apresentamos agora.
Pois bem, a dona do registro de número um na ABCCMM, chamava-se Sereia, nasceu em 18 de setembro de 1947 e foi documentada aos quatro anos de idade.
Registrada no primeiro Livro Aberto da raça, MM4, em 28 de outubro de 1950, Sereia, passou toda sua vida na fazenda Capão da Cana, localizada na cidade de Mateus Leme, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A propriedade pertencia ao criador Francisco Silva Serra Negra, um dos sócios fundadores da ABCCMM no ano de 1949.
Na Resenha é possível ver algumas observações do técnico responsável, como por exemplo, a pelagem, descrita pelo profissional como Tordilha Queimada, a medida de 1,67 cm de tórax ou o temperamento, classificado como muito bom. Sereia foi mãe de uma única filha, AF Samoa, fruto do cruzamento com o garanhão AF Nobre, da fazenda Fortaleza, em Nova Odessa (SP).
O livro MM4 foi fechado em 1984 e está exposto no Museu do Mangalarga Marchador na cidade de Cruzília (MG).
Nome que se repete
Bastante comum na raça, a denominação Sereia, aparece em um total de 542 registros (nome ou sobrenome). Destes, em 476 documentos, sereia é o nome principal. Algumas, inclusive, figuram como campeãs das competições oficiais da raça.
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Visite também o Museu do Mangalarga Marchador, na cidade de Cruzília e conheça outras histórias da raça. Para mais informações sobre o museu ligue: (35) 3346-1022.