Exportação para o Uruguai

Animal Atrevido do Porto Palmeira, de criação e propriedade de João Carlos Hartz, deixa o Brasil e chega em terras uruguaias

  • PAULA MAGALHÃES
  • 13/01/2017
  • 10h38

 

 

 

Após atender a todas as exigências burocráticas e sanitárias, o Haras Porto Palmeira, localizado em Sapiranga (RS), exportou para o Uruguai, o cavalo Atrevido do Porto Palmeira.

Assessorado pela gerente de exportação e importação da empresa Cersanto, Solange Ferreira, o animal fruto do cruzamento de dois ícones da raça Extratto do Minatto em Tribuna do Porto Palmeira chegou ao país vizinho em ótimas condições por meio de transporte rodoviário.

O importador foi um criatório uruguaio, localizado na cidade Maldonado.

Hoje, os maiores desafios para que os animais deixem o Brasil ainda estão relacionados às questões burocráticas, sanitárias e, principalmente, aos altos custos para o embarque dos animais.

Ainda para qualquer cavalo hoje sair para a América do Norte são exigidos os exames de Anemia Infecciosa Equina (AIE), Mormo, Durina e Piroplasmose, doença esta causada por carrapatos. Os exames para piroplasmose são muito rígidos nos Estados Unidos, dificultando e, em muitos casos, inviabilizando a exportação.

Curiosidade

Os registros da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) dão conta que o primeiro animal da raça a sair do Brasil foi Embalo da Ternura, há quase 25 anos, do criador Carlos Maurício Cordeiro de Freitas. O destino: a Europa, mais especificamente, a Alemanha.