A qualquer época do ano, os cascos dos equinos precisam de atenção especial durante o manejo, pois eles interferem diretamente na qualidade de vida e capacidade produtiva do animal.
Formados basicamente por queratina, os cascos, parte externa dos pés do cavalo, são responsáveis por proteger a parte interna (composta por ossos, falange, vasos sanguíneos, estojos córneos, ligamentos, dentre outras terminações). Embora rígidos e de aparência rustica, são sensíveis e podem se danificar facilmente.
E um dos períodos em que os cascos estão mais expostos ao risco de avarias é o chuvoso. Por isso, os criadores devem evitar que os animais permaneçam por longo tempo em áreas alagadas, uma vez que a umidade torna as paredes de queratina frágeis e facilitar o surgimento de infecções fúngicas e bacterianas.
Também é importante que seja feita a limpeza correta e frequente das ranilhas, que tendem a acumular resíduos com lama, fezes, restos de alimentos e outros itens que podem ser fontes de contaminação, inflamações e apodrecimento dos cascos.
Para animais em confinamento, outro item essencial para mitigar a umidade e manter os cascos saudáveis é a higienização das baias, com camas sempre limpas e secas.
O casqueamento e ferageamento também são bons aliados e devem ser feitos periodicamente, sempre por um profissional capacitado para tal serviço.
Lembre-se, manejo nutricional da tropa também deve receber atenção adequada, pois a deficiência de nutrientes também torna os cascos pouco resistentes e suscetíveis a rachaduras e outros danos.